'SE EU FIZESSE AO MENOS 10% DO QUE DIZEM, MINHA VIDA SEXUAL SERIA BEM MOVIMENTADA", FALOU O ATOR DURANTE A COLETIVA DE 'GIANE - VIDA, ARTE E LUTA', DE GUILHERME FIUZA.
Reynaldo Gianecchini esteve na livraria Cultura do Conjunto Nacional nesta terça-feira, 11, em São Paulo, para o lançamento de sua biografia, "Giane - Vida, Arte e Luta", escrita por Guilherme Fiuza.
A obra fala do começo da carreira do ator, a vida como modelo, a luta contra o câncer e da perda do pai de Giane ainda quando ele se recuperava de sua doença. "Me emocionei ao ler o capítulo da separação, que contou a história de duas pessoas que se amavam, mas não davam mais certo juntos. Foi linda a maneira como foi contado", disse ele, na mini coletiva se referindo ao episódio de separação de Marília Gabriela, com que se relacionou por anos.
Reynaldo Gianecchini
Giane também falou sobre homossexualidade: "A vida inteira inventaram coisas de mim e esse assunto causa ramificações que não interessam. Se eu fizesse ao menos 10% do que dizem, minha vida sexual seria bem movimentada. No começo isso me incomodava, mas aprendi que boato morre na praia. Sempre procurei não responder esse tipo de coisa."
Guilherme Fiuza, autor, também tocou no assunto: "O objetivo do livro não é acabar com os boatos, e sim registrar a vida do Giane."
"Quando acabou o tratamento recebi vários convites para a biografia, mas não tinha a menor vontade de fazê-lá. Quando nos juntamos percebi que seria legal", completou o ator, que logo foi interrompido por Fiuza. "Descobri que o Giane é meu melhor personagem, o mais potente. Eu já tinha escrito a biografia do Bussunda, mas infelizmente quando a fiz ele já estava morto", disse o autor.
Sobre sua relação com a imprensa, Giane afirma que nunca foi ruim, mas que "houve exageros em certos pontos": "Quando saía algo que não era verdade eu ignorava, azar de quem publicou. Continuo gostando do tratamento de vocês, estou até estranhando, na verdade."
A ator aproveitou a ocasião revelar como enxerga a vida agora: "É um exercício muito bom olhar com calma para as coisas. Meu olhar ainda está devagar para essa vida corrida", declarou ele que ainda não sabe quem gostaria que o interpretasse, caso a biografia fosse levada ao cinema: "Não faço ideia. Só pode virar filme depois que eu morrer, antes não."
FONTE: EGO
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